fbpx

Saiba agora o que é a hormonioterapia

A quimioterapia e a radioterapia são os tratamentos mais conhecidos no combate ao câncer. Contudo, existem outros recursos que podem ser bastante eficientes, dependendo do caso, e também podem ser indicados de maneira complementar à cirurgia ou demais meios utilizados, como a hormonioterapia.

Trata-se de um tratamento usado contra os tipos de câncer que têm relação com hormônios e que o ajudam a crescer e se espalhar. Nesse caso, a hormonioterapia atua com a finalidade de inibir a produção desses hormônios para cessar a alimentação das células cancerosas e evitar a expansão do tumor.

Para ajudar você a entender melhor como funciona a hormonioterapia, preparamos este texto. Confira:

 

Como a hormonioterapia age?

Vários tipos de câncer precisam dos hormônios para se desenvolver e disseminar. Essas células cancerosas têm receptores responsáveis por atrair os hormônios que passam pelo sangue e os utilizam para estimular o crescimento celular. A hormonioterapia pode agir de duas maneiras diferentes:

  • Por meio da cessação da produção de hormônios, com a finalidade de impedir as células do câncer de aproveitá-los para a sua expansão e propagação;
  • Por meio da obstrução dos receptores de hormônios nas células cancerosas, conhecida como bloqueio periférico.

Nas duas situações acontecem a redução da velocidade de multiplicação das células e a morte celular, fazendo com que o câncer regrida.

 

Para quem a hormonioterapia é indicada?

O tratamento é indicado no combate de câncer relacionado ao fator hormonal, como o de mama, próstata, ovários, tireóide, entre outros. Em muitos casos, serve como um complemento de um procedimento cirúrgico, da quimioterapia ou da radioterapia, podendo ser utilizado com ação curativa (desde que combinado com outros recursos) ou para impedir o progresso da doença.

A hora ideal e a forma de execução da hormonioterapia vai depender de vários aspectos relativos ao tumor como, por exemplo, riscos de efeitos colaterais e idade do paciente. Na administração medicamentosa é essencial respeitar as orientações médicas ao longo do tratamento, consumir apenas a quantidade prescrita e prezar pela regularidade na ingestão dos medicamentos. Doses em horários diversos podem comprometer a eficácia das drogas ou até mesmo gerar problemas inesperados.

 

Quais são os efeitos colaterais?

Entre os principais efeitos colaterais apresentados pela hormonioterapia estão:

  • Ressecamento vaginal;
  • Fadiga;
  • Náuseas;
  • Suor noturno;
  • Ondas de calor;
  • Alterações no humor;
  • Aumento do risco de doenças cardiovasculares;
  • Formação de coágulos sanguíneos (trombose);
  • Aumento das chances de câncer de útero, caso a mulher já tenha passado da menopausa.

 

Todos os efeitos podem ser atenuados com medicação devidamente prescrita pelo médico depois de uma avaliação. Contudo, a probabilidade de complicações graves é muito pequena. Além disso, o paciente precisa manter sua rotina habitual, evitando fazer grandes esforços. Praticar exercícios leves, pelo menos três vezes na semana e/ou com o auxílio de um profissional, pode ajudar bastante para o bem-estar e qualidade de vida durante o tratamento.

Caso algum familiar esteja passando por esse tipo de tratamento, entender esses pontos é fundamental. Assim, poderá prestar o apoio e ajuda necessários para que a hormonioterapia se torne mais fácil e tranquila para o paciente. Não deixe de esclarecer qualquer dúvida com o médico, já que entender todas as etapas contribui bastante para a segurança durante todo o processo.